Malditas Calorias

Já pensou que cada vez que olha para o valor calórico de um produto poderá estar a ser enganada?

Hoje em dia as grandes empresas do ramo alimentar já se aperceberam da importância que as pessoas dão ao valor calórico dos alimentos, por essa razão, sempre que pretendem tornar um produto mais apelativo focam este valor, reduzindo-o, nem que, para isso, seja necessário aumentar a percentagem de gordura total ou saturada e/ou açúcar.

Por exemplo, se compararmos 0.75 L de óleo e 1L de azeite, não será se admirar que o primeiro, tenha menor valor calórico, uma vez que se trata de uma quantidade inferior de produto. No entanto, 1L de azeite será, de longe, mais saudável do que 0.75L de óleo.

São também muitas as pessoas que, em consulta, me questionam sobre o valor calórico do plano alimentar que estou a elaborar. Do mesmo modo, são várias as dietas “milagrosas” que têm apenas como base o valor calórico total e, embora compreenda a sua importância no resultado final, dou muito mais importância a outras questões, tais como a conjugação de certos alimentos para optimizar resultados, a presença de fibras, antioxidantes e proteínas de elevado valor biológico, a ingestão de boas gorduras, a manutenção ou até aumento da massa muscular, a prevenção do envelhecimento precoce, entre outos.

No fundo, mais do que uma redução ou aumento de peso, interessa fazê-lo de um modo saudável, criando hábitos alimentares que se mantenham a longo prazo visando, sobretudo uma alteração no estilo de vida individual e/ou familiar.

Torne-se mais crítico e procure analisar num alimento ou num produto a quantidade de gordura total, saturada, açúcares simples e a presença de fibras em detrimento do valor calórico e, repita comigo – Malditas calorias, sim, malditas calorias!